_O que vocês estão fazendo? – a mãe da Mia perguntou, instantes
depois, ao acender a luz da sala – Por que está tudo escuro aqui?!
_Nada, mãe... – a Mia reclamou, numa atuação brilhante de última hora – A gente foi na cozinha só...
_Já está tarde... – ela nos olhou, ambas ofegantes e descabeladas, soando desconfiada – O que aconteceu aqui?
_Como assim?
_Como “como assim”? – se irritou – O que vocês duas estavam fazendo?
_Mãe, mas que droga... Qual é a sua, porra? Não tem nada rolando!
_Não precisa ser grossa na frente da sua amiga, Mia – ela falou, educadamente, e olhou para mim, que sorri amarelo – E vocês não vão dormir, não?
_Vamos, vamos. Já estamos indo...
Eu e a Mia dissemos “boa noite” em coro, como duas adolescentes arteiras
pegas no flagra. Entramos no corredor, conforme a mãe se dirigia à cozinha, e
eu peguei na sua mão. Olhei para a Mia e depois espiei para trás, me
assegurando de que já estávamos sozinhas. Assim que chegamos na porta do quarto,
eu a coloquei contra a parede e a segurei pela cintura, com uma vontade
desgraçada dela.
_Cê tá louca?! – ela cochichou, rindo – Minha mãe está acordada!
_Eu tô louca por você, sabia?
_Nossa. Como você é brega...
_Tô nem aí!
Eu ri e a beijei rapidamente, com vontade. Assim que nossos lábios
se afastaram, ela sorriu e nos apressamos para abrir a porta. Atravessamos o
quarto no escuro, tentando não fazer barulho. Antes de subir para a sua cama, a
Mia sentou ao meu lado no colchão e ficamos ali por um tempo. De mãos dadas. Apoiei
a cabeça no seu ombro e achei graça, lembrando da situação:
_Fazia tempo que eu não era flagrada por uma mãe, hein?
_Ai, que vergonha... – ela riu, cochichando – Nem me fala.
_Me sinto com 14 anos de novo, pegando meninas em banheiros, tendo que fugir de pai e mãe, dando uns beijos escondidos...
_Olha, você não tá ajudando a situação – ela riu, constrangida.
_Vem. Vamos dormir, vamos... – disse baixinho e sorri, beijando-a no rosto.
_Nada, mãe... – a Mia reclamou, numa atuação brilhante de última hora – A gente foi na cozinha só...
_Já está tarde... – ela nos olhou, ambas ofegantes e descabeladas, soando desconfiada – O que aconteceu aqui?
_Como assim?
_Como “como assim”? – se irritou – O que vocês duas estavam fazendo?
_Mãe, mas que droga... Qual é a sua, porra? Não tem nada rolando!
_Não precisa ser grossa na frente da sua amiga, Mia – ela falou, educadamente, e olhou para mim, que sorri amarelo – E vocês não vão dormir, não?
_Vamos, vamos. Já estamos indo...
_Eu tô louca por você, sabia?
_Nossa. Como você é brega...
_Tô nem aí!
_Ai, que vergonha... – ela riu, cochichando – Nem me fala.
_Me sinto com 14 anos de novo, pegando meninas em banheiros, tendo que fugir de pai e mãe, dando uns beijos escondidos...
_Olha, você não tá ajudando a situação – ela riu, constrangida.
_Vem. Vamos dormir, vamos... – disse baixinho e sorri, beijando-a no rosto.
o que é salame?
ResponderExcluirSalame = boba, melosa, romântica... ;P
ResponderExcluir(neste caso, mas é uma gíria de múltiplos significados)
Gostei do post *-*
ResponderExcluirposta mais mosa
Meu muiito bom mesmo, começei a ler ontem e já acabei...e agora fico aqui vendo se tem outro post. É esse post me faz lembrar qdo minha quase me pegou no flagra, quer dizer ela pegou mas fingiu não saber de nada...auhsaushauhs...
ResponderExcluircontinue escrevendo q estarei esperando ansiosamente...=*