Cinco horas de sono e eu cheguei no apartamento com a maior cara
de pau do mundo, cantarolando pela porta. Já passava da meia-noite. Olhei para
o Fer, sentado ao lado da Mia no sofá, e sorri satisfeita. Nada como uma cama de solteiro, pensei e ele riu da minha
felicidade pós-travesseiro. A Mia apenas olhou brevemente para mim e levantou
para pegar outro pedaço de pizza na mesa, ignorando a minha presença. E eu
ignorei a dela também – estava num humor fantástico.
Deixei os dois pra lá. Passei pelo corredor, deslizando uma mão em
cada parede e cantarolando qualquer coisa. Entrei no quarto, ansiosa por mais
um pouquinho de baixaria. E fechei a porta atrás de mim. A Dani estava sentada
na cadeira do computador, encarando qualquer merda na internet, como quem já se
entediava há horas.
_Onde cê tava? – me olhou, irritada.
_Na casa do meu amigo...
_Amigo? “O”? Homem?!
_É.
_Até essa hora? Desde a hora que cê saiu até agora na casa de um amigo? – ela levantou as sobrancelhas, cheia de suspeitas – De um cara?
_Sim, Dani... – eu comecei a rir.
_Por que cê tá rindo? – questionou, brava.
_Porque vocêêê... – eu ri, puxando-a pela mão, na minha direção – ...faz pose de durona, mas tá aí, com esse ciúminho ridículo estampado na sua cara... – eu disse, a abraçando, e ela continuou me empurrando para trás – Admite, vai. Aposto que cê ficou horas sentada aqui, imaginando com quantas minas eu tava, pensando em cada peça de roupa que eu podia estar tirando delas e bolando um monte de frases de impacto para me dizer quando eu passasse por aquela porta... – eu me divertia.
_Não fiquei, não... – a Dani se soltou e encostou na parede, me contrariando.
_Ficou, siiiim... – eu cantarolei, a pegando pela cintura de novo e achando a maior graça.
Pressionei o seu corpo contra a parede e beijei o seu pescoço.
Ainda emburrada, a Dani me empurrou para longe dela:
_Não fiquei!
_Admite... – eu ri.
_Vai se foder... – retrucou, se segurando para não rir junto e para manter a sua pose de indiferente.
_Cê quer rir, não quer?
_Não!
_Meu, cê tá tão, tão na minha... – eu continuava, rindo – É o seu fim! Fala que gosta de mim, vai... Admite... Pode falar! Ficou com ciumiiiinho porque eu não vim para casa depois do trabalho. Não ficou? Ficou aqui me esperando, sentadiiiinha, bonitiiiinha e toda mordida de ciúmes. Por horas e horas e eu não apareciiiia. Ficou aqui me esperando, enquanto cê poderia simplesmente ter levantado e ido embora, mas não foi... Não foi, né? Sabe por quê? Porque, ah, porque vocêêêê não é mais aquela Dani que eu conhecia... Não, não... Agora cê me queeeer...
_Mano, você é a pessoa mais insuportável que eu conheço! – ela riu, indignada – Que inferno!
_Você me ama, só admite. Vai. Diz que me quer...
_Não vou admitir nada. Vai se foder!
_Vem cá, vem... – eu ri e a beijei.
Brincadeiras à parte, a Dani andava mesmo me surpreendendo. Até eu
andava me surpreendendo ultimamente. E aquilo me divertia. Agora de volta ao
apê, com a disposição e todas as minhas más intenções recuperadas, levei a Dani
para dar uma voltinha pelo quarto. Fomos juntas da parede até a mesa, da mesa
até a cadeira, da cadeira até o chão, do chão até a cama, da cama de volta para
o chão e... Tudo de novo. A minha sexta só estava começando.
_Na casa do meu amigo...
_Amigo? “O”? Homem?!
_É.
_Até essa hora? Desde a hora que cê saiu até agora na casa de um amigo? – ela levantou as sobrancelhas, cheia de suspeitas – De um cara?
_Sim, Dani... – eu comecei a rir.
_Por que cê tá rindo? – questionou, brava.
_Porque vocêêê... – eu ri, puxando-a pela mão, na minha direção – ...faz pose de durona, mas tá aí, com esse ciúminho ridículo estampado na sua cara... – eu disse, a abraçando, e ela continuou me empurrando para trás – Admite, vai. Aposto que cê ficou horas sentada aqui, imaginando com quantas minas eu tava, pensando em cada peça de roupa que eu podia estar tirando delas e bolando um monte de frases de impacto para me dizer quando eu passasse por aquela porta... – eu me divertia.
_Não fiquei, não... – a Dani se soltou e encostou na parede, me contrariando.
_Ficou, siiiim... – eu cantarolei, a pegando pela cintura de novo e achando a maior graça.
_Admite... – eu ri.
_Vai se foder... – retrucou, se segurando para não rir junto e para manter a sua pose de indiferente.
_Cê quer rir, não quer?
_Não!
_Meu, cê tá tão, tão na minha... – eu continuava, rindo – É o seu fim! Fala que gosta de mim, vai... Admite... Pode falar! Ficou com ciumiiiinho porque eu não vim para casa depois do trabalho. Não ficou? Ficou aqui me esperando, sentadiiiinha, bonitiiiinha e toda mordida de ciúmes. Por horas e horas e eu não apareciiiia. Ficou aqui me esperando, enquanto cê poderia simplesmente ter levantado e ido embora, mas não foi... Não foi, né? Sabe por quê? Porque, ah, porque vocêêêê não é mais aquela Dani que eu conhecia... Não, não... Agora cê me queeeer...
_Mano, você é a pessoa mais insuportável que eu conheço! – ela riu, indignada – Que inferno!
_Você me ama, só admite. Vai. Diz que me quer...
_Não vou admitir nada. Vai se foder!
_Vem cá, vem... – eu ri e a beijei.
elas são t]ao gracinhas (L)
ResponderExcluirnossa, muito gay essas duas AUHAUHEUHA :D quem quer saber de mia? hahaha
ResponderExcluirtdmundo derretendo pela dani rs. eh bom q ela distrai a GFM mas a mia ainda ta la no coracao ,galeere!! rsrss qro soh ver!!
ResponderExcluirCara, essa é a FM que eu conheço! D+....agora, Mel, pra que economizar nos detalhes... unzinhos, vai?!?
ResponderExcluirhumm que delícia, recuperando as forças... bom demais!!!!
ResponderExcluirAhhh e concordo c a Lu, Mel, detalhes vai... rsrrs
Gente, na verdade queria um conselho... Bem, tenho uma namorada, e a um tempo atrás conheci aa sua ex. No começo nem me importei muito, mas depois passei a pensar nela o tempo todo, e quando dei por mim tinha uma vontade imensa por ela. Gosto muito da minha namorada, e não a trairia. Se fosse para fazer tal ato, preferiria terminar. Ela é muito ciumenta, e ultimamente temos brigado muito por causa dessa ex dela. Não tem motivos concretos, até porque tenho medo de me envolver com essa ex dela, no quesito de falar, conversar. O pior é que essa menina mexe comigo, tá mexendo. Muitas vezes penso que se encontrar com ela na rua ou em qualquer lugar, posso fazer uma besteira se ela me provocar muito. O que eu faço??
ResponderExcluirAgradeço desde já a quem puder me ajudar...
Ahh, tah muiito bom!
ResponderExcluirAdoro essa Dani (66 rs
E é isso aí Mel, mais detalhes neh, please! haha
;*
Muito bom esse .. adorei .. +D .. anciosa por mais desta fase "casada" da FM..
ResponderExcluir"Anônima das 19:07", Oscar Wilde diria:
ResponderExcluir"Resiste a uma tentação e tua alma adoecerá de desejo pelo que lhe foi vedado.
;-)
Por isso que volto sempre a este blog... tem até gente pedindo conselho! Anonima aqui vai minha opinião sincera...se sua atual é pro resto da vida, então termina com ela agora e vai atrás da outra, passa um tempo e tenta voltar... Senão, termina com ela, ué!
ResponderExcluirNoelly, não te falei que ex é sempre encrenca!
Espero ter te ajudado!
Carla, essa frase é clássica, mas será que vale a pena trocar o certo pelo duvidoso?? À Lu, agradeço mesmo e de coração a ajuda dada. A ex dela conhece muita gente, e é como uma maria encrenca sabe? É bem capaz de se eu for atrás dela ela contar pra Deus e o mundo e minha namorada ficar sabendo disso entende? Não queria magoá-la de jeito nenhum, até porque me sinto mal nessa situação. Muitas vezes nos pegamos nessa situação e cedemos às tentações e acabamos por nos arrepender mais tarde. Será que vale a pena eu trocar meu relacionamento por uma aventura na qual se demonstra como um desejo desenfreado por alguém que tanto magoou outra e que agora se faz presente, confundindo a cabeça de alguém que acaba de entrar e se descobrir?? Obrigada desde já pelo carinho que tenho recebido de vocês. Muito obrigada mesmo!!
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