_O que cê quer?
Perguntei ao abrir a porta.
_Por que você tá assim? – a Mia me olhava de volta, chateada.
_Por que diabos cê tá aqui?!
_Porque eu quero falar com você.
_Não no quarto. No apartamento, Mia!
Ela me encarou por algum tempo, segurando a resposta no fundo da
boca.
_O Fê... – suspirou – ...é m-meu namorado.
Ouvi-a justificar, quase cochichando, sem confiança alguma. Seus
olhos me observavam, respirou fundo. Mas
você não é mais namorada dele, pensei. E fui tomada por um sentimento
violento, de repente. Uma vontade de estar com ela me subiu pela espinha e eu
simplesmente a puxei na minha direção. Entrelacei os meus dedos no seu cabelo,
a beijando. Ou é?
A Mia me encostou contra o batente de madeira e me beijou de volta, num impulso.
Merda.
Não.
Não posso – a afastei, confusa.
_Olha, eu não tô pedindo nada de você – retruquei – Mas é foda. Então
também não espere nada de mim.
_O que cê quer que eu faça?
_Eu não tenho a resposta, Mia.
_Eu não posso simplesmente t-terminar com ele... – ela sussurrou – Não posso, n-não... dá pra pôr um fim em tudo, do nada, só porque...
_“Só porque” o quê? – rebati, engolindo o orgulho.
_Você não entende, e-eu... eu precisava vir. Não dava pra eu dizer não! Não dava. Ele ia... i-ia perceber que alguma coisa não tava certa.
_Porque não tá mesmo, Mia! – argumentei, com raiva.
E me arrependi logo em seguida por levantar a voz. Cruzei os
braços e encostei na porta, olhando para o chão. Ficamos caladas. Ela me
olhava, inquieta, ansiando por qualquer movimento meu. Mas não fiz nada. Eu tô entrando na porra da boca do lobo, receei,
sem conseguir voltar atrás. Então, num gesto inesperado, a Mia segurou na minha
mão. Subi o olhar até o dela e ela sorriu. Ah,
garota. Meu coração se inquietou. Encarei-a de volta e, por um instante, parecemos
ser só nós de novo.
_Acho que isso quer dizer que não vamos sair hoje, né? – ela riu.
_Vamos fazer o que você quiser – respondi, como se não pudesse evitar.
_Eu quero ficar com você – ela disse.
_Então é isso que vamos fazer.
_Por que diabos cê tá aqui?!
_Porque eu quero falar com você.
_Não no quarto. No apartamento, Mia!
A Mia me encostou contra o batente de madeira e me beijou de volta, num impulso.
Não posso – a afastei, confusa.
_O que cê quer que eu faça?
_Eu não tenho a resposta, Mia.
_Eu não posso simplesmente t-terminar com ele... – ela sussurrou – Não posso, n-não... dá pra pôr um fim em tudo, do nada, só porque...
_“Só porque” o quê? – rebati, engolindo o orgulho.
_Você não entende, e-eu... eu precisava vir. Não dava pra eu dizer não! Não dava. Ele ia... i-ia perceber que alguma coisa não tava certa.
_Porque não tá mesmo, Mia! – argumentei, com raiva.
_Vamos fazer o que você quiser – respondi, como se não pudesse evitar.
_Eu quero ficar com você – ela disse.
_Então é isso que vamos fazer.
12 comentários:
Depois da treta, ai que fica bom! ahaha (6)
ai vc me mata,mto bom!!
e assim caminha a humanidade com passos de pervesidade...Mia me surpreendendo...
Cara eu só dou risada nesse blog!!!
Adoroooo....
Meninas são sempre complicadas né....
Meninas, mulheres, garotas...vai entender!!!! rs rs rs...
E.............o sinal abriu, e um TAXI atropelou o Fer, e elas puderam ficar juntas pra sempre!!!.......
Ah que droga...que maldade!..rs
Volta pro AP Fer.....rs
hehe, valeu esperar o fds pra ler. 2 de uma vez! =)
É valeu esperar!
kkkk que delícia,me pego em várias situações parecidas com as que a mia vive, me vejo nela, e até já me inspiro nela rsrs.... adoro esse blog.
Cada vez melhor! *.*
mtoooo bom! =DD
Hhuhauaha adorei o taxi da Amanda!kkkkk
Melll e aí as duas pegam todas as compras e vão p/ casa da Mia! kkk
Adoooooro!
Posta maaaaaaaaaaais?!
Pú favôôô!!!!! rsrsrs ;p
Bjokas
esse blog é vicianteee.. bom d+
aiiii, emocionante...
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