_Que porcaria é essa que cê tá assistindo?
O Fer perguntou de trás do sofá.
_Não sei e nem quero saber – argumentei, fumando um baseado – A
meta aqui é alienação completa.
_Acho que vou me juntar a você – ele riu.
_Noite difícil?
_Nossa, mano – reclamou, de saco cheio – Não sei o que rola com a Mia, porra. Tá foda. Me largou aqui sozinho ontem, meu, foi embora sem falar nada! Cê... – me olhou, desconfiado – ...cê não contou mesmo, né?
_Hein?
_Da Júlia, porra.
_Não, Fernando, não contei – resmunguei.
_É que, sei lá... Ela anda estranha. Fui tentar falar com ela hoje e ainda me deu patada!
_Vai entender...
_É... – ele bufou – Mas e você, tava onde ontem? Não vi cê chegar.
_Tava lá na Marina.
_Caralho, na Marina? Mas cês não... – ele começou a rir – ...deixa quieto, vai.
_Nem faz essa cara aí pra mim! Fui lá só pra conversar.
_Sei... – ele riu – Ah! Aliás... A Roberta passou aí ontem.
_Jesus! Cê tá de brincadeira?
_Não, passou mesmo. Até tomamos umas juntos, eu disse que cê não tava e ela ficou aí um tempo pra ver se você aparecia. Deve ter ido embora lá pra meia noite ou uma... – contou e eu sacudi a cabeça, desacreditada – Eu fui dormir logo em seguida.
_Meu deus – revirei os olhos, dando mais um trago – Qual é o problema das pessoas?
Disse a
fracassada que ficou até 5 da manhã na calçada da Mia.
_Na moral, cê devia dar mais bola pra ela... Puta mina gente boa, meu.
_Não, obrigada. Tô dando um tempo de mulher.
_Ah, claro. Você?! – ele riu – Até parece.
_É sério, Fer. Pra mim chega, só me meto em furada. E além do que, meu, a Rô pode ser ótima e tudo mais, mas é meio intensona, né? Não dá... Já não era nem para ela ter vindo aqui na quinta, puta cilada que eu fui inventar. Mano, toda vez a gente treta. Toda vez! E toda vez ela fica vindo atrás. A gente já passou por isso mil vezes. Preciso parar com essas ideias idiotas...
_Como cê é sensível, hein... Parece até que não tem culpa.
_Ah! Falou o morador mais íntegro desse apartamento – o empurrei – Hein, ô adúltero de meia-tigela?
_Vai se foder.
Nós rimos e terminamos o baseado juntos. No fim das contas, não
era tão ruim estar no apartamento com o Fer. Ainda era o Fer – o mesmo de
sempre. Ruim era passar por uma noite horrível daquelas e não poder contar nada
pra ele. Sempre dividimos tudo. Mas agora tinha que ficar sentada ali, do seu
lado, sem me entregar. E assim ficamos, os dois, enfurnados na sala em pleno
domingo à tarde. De bode pela mesma mulher.
_Acho que vou me juntar a você – ele riu.
_Noite difícil?
_Nossa, mano – reclamou, de saco cheio – Não sei o que rola com a Mia, porra. Tá foda. Me largou aqui sozinho ontem, meu, foi embora sem falar nada! Cê... – me olhou, desconfiado – ...cê não contou mesmo, né?
_Hein?
_Da Júlia, porra.
_Não, Fernando, não contei – resmunguei.
_É que, sei lá... Ela anda estranha. Fui tentar falar com ela hoje e ainda me deu patada!
_Vai entender...
_É... – ele bufou – Mas e você, tava onde ontem? Não vi cê chegar.
_Tava lá na Marina.
_Caralho, na Marina? Mas cês não... – ele começou a rir – ...deixa quieto, vai.
_Nem faz essa cara aí pra mim! Fui lá só pra conversar.
_Sei... – ele riu – Ah! Aliás... A Roberta passou aí ontem.
_Jesus! Cê tá de brincadeira?
_Não, passou mesmo. Até tomamos umas juntos, eu disse que cê não tava e ela ficou aí um tempo pra ver se você aparecia. Deve ter ido embora lá pra meia noite ou uma... – contou e eu sacudi a cabeça, desacreditada – Eu fui dormir logo em seguida.
_Meu deus – revirei os olhos, dando mais um trago – Qual é o problema das pessoas?
_Na moral, cê devia dar mais bola pra ela... Puta mina gente boa, meu.
_Não, obrigada. Tô dando um tempo de mulher.
_Ah, claro. Você?! – ele riu – Até parece.
_É sério, Fer. Pra mim chega, só me meto em furada. E além do que, meu, a Rô pode ser ótima e tudo mais, mas é meio intensona, né? Não dá... Já não era nem para ela ter vindo aqui na quinta, puta cilada que eu fui inventar. Mano, toda vez a gente treta. Toda vez! E toda vez ela fica vindo atrás. A gente já passou por isso mil vezes. Preciso parar com essas ideias idiotas...
_Como cê é sensível, hein... Parece até que não tem culpa.
_Ah! Falou o morador mais íntegro desse apartamento – o empurrei – Hein, ô adúltero de meia-tigela?
_Vai se foder.
11 comentários:
A amizade é a coisa mais linda do mundo! ♥ Os dois na merda, mas mesmo assim rindo e o mais importante: Juntos! (:
Como sempre...esse post é uma dádiva.
Pena que a FM, nao pegou mais a Mia...isso sim é excitante.
Isso deve ser algum record para a FM, né... perder duas numa noite só!?
FM deveria deixar essa vida e ficar com o fer.
NÃO.
hahahah
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh desgraçada da Mia que não atendeu ela, to ainda na revolta!
Sabe, acho que por mais que a FM tenha aprontado em toda sua vida...ninguém merece assistir Domingo Legal! Acho que ela chegou ao fundo do posso... depressão pra remédio controlado! Coitada! Snif...
isso: "...por mais que a FM tenha aprontado em toda sua vida...ninguém merece assistir Domingo Legal! Acho que ela chegou ao fundo do posso..."
realmente Domingo Legal.. não da.. hehe
;)
Balde de água fria.Em nós...
Huhuahauhuahauahauh!!!!!
FM escreve MAIS! hehhehe
Bjokasss
Nossa!
Realmente parabéns!
Amei, amei, amei.
Amei tanto que sentei aqui ontem à noite e já são 05:30 da manhã de hoje.. rsrsr
Li o blog inteiro em algumas horas!
E estou ansiosa por mais!
Vc é uma escritora estupenda, que prende a atenção do leitor, eu que o diga, rsrs.
Agora vou dar um descanço para minhas costas, pq o tempo que passei aqui sentada parece que o que aconteceu foi "fucking Marília" rsrsrs.
Bjs!
Hauahuha...
FM se *&#@?$%!)(...sempre!
Domingo infernal né...rs
=***
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