Me
arrependi na mesma hora. Por que diabos começo
essas coisas? Um milésimo de segundo mal-intencionado logo se tornou
insuportável. Parada ali, na frente dela, e de repente morrendo de vontade de...
porra. Respirei fundo, a encarando. Cê não me deu um beijo sequer, garota, desde
que chegamos. Quase podia sentir o
seu gosto em mim.
Ah, bem que
eu queria ser menos irresponsável... assim, no meio da cozinha da casa dela, né,
caralho. Mas acontece que eu tenho um limite, um ponto a partir do qual eu não
consigo mais voltar atrás – chamem de inconsequência, de hormônios, de falta de
amor à vida, do que quiserem... não me interessa. Não com aquela garota,
assim, na minha cara.
Chega uma hora que não dá. O fogo do rabo me sobe à cabeça e é
impossível impor qualquer razão. Dois segundos de brincadeira, a olhando – foi
tudo o que eu precisei. Dois segundos parada em pé na sua frente, ali, e eu estava
disposta a pagar qualquer pena só para apertar a sua boca contra a minha. Entregue
ao magnetismo filho-da-puta que a Mia detinha sobre mim, sentindo meu coração pular
para fora do peito e vendo ela me olhar de volta, implorando para a gente se descomportar
só um pouquinho.
Ah, que se foda, a puxei para mim,
num impulso.
Colidimos
num beijo de foder a cabeça. A empurrei contra a pia, colocando o meu peso
inteiro contra seu corpo. A pressão ia esmagando o meu próprio braço contra a
quina do balcão de madeira atrás dela, quase a ponto de me machucar. Que se dane, eu me movia mais ainda na
direção da Mia. E ela subia em cima
de mim, me agarrando. Garota, não faz isso,
eu perdia o fôlego, sentindo-a oscilar o seu corpo contra o meu, num vai-e-vem,
e cada “hmm” que ela soltava contra
os meus lábios, a minha língua, respirando comigo, em meio àquela intensidade, ia
me tirando do sério.
Desci minhas
mãos até a parte de trás das suas coxas para colocá-la em cima daquela porra
daquele balcão. A Mia me empurrava, rindo, e depois me puxava de volta, estragando
a minha camiseta, sem tirar a boca da minha. Caralho.
_Mia... – sua mãe chamou de repente, de outro cômodo – ...você pode vir aqui?
Ignoramos. A gente precisa... seguimos nos beijando... responder... desgraçadamente... senão
sua mãe... entrelacei os dedos no
seu cabelo, a segurando... vai vir
aqui... e mordi sua boca, lentamente... e
vai dar merda... a Mia enfiou a mão na minha calça... caralho. Fechei
os olhos e ela continuou, fingindo não ouvir a mãe na sala ao lado. Muita
merda, porra.
_Mia! – a mãe insistiu, ao longe.
_Quê?! – gritou de volta, em meio segundo, me beijando imediatamente depois, com
a mão apertada entre a minha boxer e o jeans.
_Você quer vir aqui, por favor?!
Contra os meus esforços, a Mia rodou o corpo junto com o meu, invertendo a
nossa posição e ficando estrategicamente mais próxima da porta. Contudo, ainda me
beijava. Era como se não conseguíssemos nos largar. Porra, mano, não vai, eu a segurava e segurava a sua mão nas minhas
calças, é muita sacanagem, caralho. E a Mia apertava o seu quadril na
minha direção, com a boca grudada na minha. Relutávamos, numa dança perigosa, que
seja, naquela imprudência de sermos pegas a qualquer momento.
Prendeu a minha boca, o meu lábio, entre os seus dentes. E deslizou devagar, me
chupando, até se afastar de mim, tirando a mão do meu jeans. Deu um passo para
trás, como se fosse em direção à porta. Nem a pau. Subi minhas mãos até
o seu rosto, a segurando, e a beijei novamente. Agora é que cê não vai mesmo. E ela me beijou com vontade de volta,
mas logo se desvencilhou. Aí me deu um selinho, bem demorado. Então,
mais um… aí outro... e saiu.
18 comentários:
uauuuuu q q issu ... joga um balde d água gelada rsrsrsrrs
Nossa eu li essa aqui e quase faltei roer as unhas de medo agonia e sei lá mais o que... Gostei do final. Essa ficou realmente bom
puuuuuuuuuutz, quando tava ficando bom... Que mãe empata foda hein, como todas as mães D:
kkkkkkkkkkk
quiçu geente...
penseii q fosse rolar na coziinha... no melhor estilo brasileirinhas ...
kidding *-*
aaa demais! essas cenas prendem completamente, a intensidade entre elas é incrível!
Que maldade com a gente. Pobres mortais que não temos uma Mia ou FM pra animar essa quarta, mas ok, né...
Fogo fogo fogo.
C A R A L H O ♥___________♥
CARALHO!Que post bom PUTA QUE PARIU !
Chega me subiu um calorão aqui :O
Não terminei de ler ainda..mais porra nada mais excitante do que perigo. uau
Puta que pariu!Eu achei o melhor post que já foi feito!
Oho, isso foi perigoso, mas é como dizem por ai: tudo que é proibido é mais gostoso :p
Wow... deixa eu recuperar o ar, ae depois comento! E essa riqueza de detalhes hein??!! Um dos melhores e mais inspirados posts, Mel... como a saudade maltrata né, Mia? Pessoa fica longe, ae qndo se vê dá nisso... nem água separa kkkkkkkk
Gente, que calor é esse?!
#PorraMãedaMia u_u hauahuha
ain Hot, Go Devassa!!!
cara, isso é que é um beijo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
porra, as mães tem uma capacidade de cortar clima, que não é de Deus não, mas faz parte, joga água, que isso é cão no cio mano *-*
;*
Uau! *-*
...pelo puro prazer do risco..
Beijos Assim são melhores do que ir a vias de fato nusssa morri tres vezes!!!
ahhh se eu não amasse essas descrições *_*
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