Quase peguei no sono.
Não. Não
posso dormir, pensei, tentando me manter acordada com certa dificuldade. Preciso tirar ela daqui antes. Olhei
para o meu lado e a Aninha dormia, debruçada no meu travesseiro, com o rosto virado
para a parede. Suas costas eram repletas de pintinhas – e eu até que gostava. Hum. Estiquei-me na beirada da cama, alcancei o meu maço no bolso de uma calça
e acendi um cigarro. Minha embriaguez havia sido substituída por uma enxaqueca
arrasadora. Caralho. Ainda não havia
atingido o estado completo de ressaca, contudo; sentia meu corpo tremer e suar
frio. Sabia que permaneceria ligeiramente bêbada até finalmente dormir.
Levantei, coloquei a primeira blusa que vi e vesti a boxer de
novo. Estava me sentindo realmente mal fisicamente. Curvei-me sobre a cama,
acordando a Aninha gentilmente e pedindo que fosse embora. Ela abriu os olhos e
acenou, sonolenta. Caminhei descalça pelo quarto, fumando; a minha cabeça doía.
Não tinha memória do que acontecera nas últimas horas – só um sentimento
confuso. Talvez tenha dormido e transado algumas vezes, não sei. O meu
corpo doía. Olhei o relógio na mesa e não consegui registrar direito as horas. Inferno.
Minutos depois, a Aninha se aproximou já vestida e me beijou no
rosto. Depois saiu pela porta. Fiquei sozinha no quarto. Dei uma última tragada
e joguei o cigarro pela janela. Aí voltei para a cama.
Que lixo.
4 comentários:
awww.. ai morri com todos esses dias de festas (han, han).. uma mistura de amor e odio pelas atitudes de todas elas.. hehehe
prévias: aguardo a "reviravolta" e pegadinhas.. (6)
Mi gatita favorita escribe este blog, que orgullo.. ♥
RrrRRr! ;**
meeeeeeeeu
vc eh mto BOA!!
Cada vez melhor!!
;*
adoro a vaquice rs
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